Pousada Amazônia Jungle Hotel

REPORTAGEM PESK BEM BRASIL WAGNÃO

O “Amazônia Jungle Hotel” esta localizado às margens do Paraná do           Ariaú, um canal natural entre os dois rios que formam o Rio Amazonas (à direita Rio Negro, à esquerda Rio Solimões), em uma região privilegiada, rica em fauna e flora. Acesso via terrestre atravessando a Ponte Rio.

Anavilhanas, no rio Negro (Amazonas), é o maior arquipélago fluvial do mundo, com 400 ilhas.

Nossos dias na pousada: Ao chegarmos fomos recebidos pela proprietária “Senhora Socorro”, deixou dois quartos a nossa disposição com muito espaço para nós, bagagens e materiais de reportagem. Apos estarmos instalados subimos para nos deliciar com um belo almoço, um peixe maravilhoso feito no molho do cupuaçu uma especialidade da casa, depois do almoço fomos andar aos redores da pousada.

No dia seguinte logo ao amanhecer começamos a fotografar e também fizemos uma bela entrevista com a “Senhora Socorro” que nos contou tudo sobre a pousada e de quando começou até os dias de hoje. Depois saímos para os passeios, primeiro fomos ver o Bicho Preguiça que nosso guia João foi pegar no topo de uma arvore o guia subiu com uma facilidade impressionante e desceu somente com uma mão, porque a outra estava com o Bicho Preguiça. Tiramos fotos com o animal e fizemos uma bela filmagem. Logo fomos para o outro passeio com os Botos, uma experiência indescritível poder nadar com os Botos que mostrarão uma empatia enorme com as pessoas e uma intimidade com nossas câmeras fotográficas, esse momento será inesquecível. Voltamos para a pousada e ao anoitecer saímos para uma “Focagem”, que significa colocarmos a luz da lanterna na cara do jacaré o deixando estático e novamente nosso guia nos surpreendeu, João pegou um jacaré com as mãos deixando que nós o pegássemos também parar tirar fotos, não poderíamos deixar de registrar esse feito sem contar a satisfação dessa experiência fantástica.

A “mão das árvores” ou, simplesmente, samaumeira, é uma das mais emblemáticas árvores de toda a Amazônia. É considerada uma das árvores mais altas da região, em ambiente natural pode atingir de 60 à 70 metros de altura e o tronco de 3 à 5 metros de diâmetro. As suas grandes raízes de sustentação, chamadas de “sapopemas”, segundo habitantes os moradores locais, ressoa longas distâncias um som grave, quando batidas com pequenos pedaços de pau, sendo por isto mesmo usado pelos povos indígenas em comunicação rudimentar, o “telefone” da floresta. Por causa de seu tamanho e de ser típica das áreas de várzea, precisa de raizes proporcionais a sua copa para que não acabe envergando, por isso é comum observar suas raízes no mesmo cumprimento dos galhos e a parte central atingir até 5 metros de profundidade. Também é conhecida pelos nomes de samauma e barriguda, por causa do acúmulo de água em suas raízes e troncos.

Quase toda a água da Amazônia passa por pequenos igarapés antes de chegar aos grandes rios

No dia seguinte saímos com os turistas da pousada para pescaria de piranha, onde tive o prazer de fotografar e filmar um Gavião que ataca varias vezes a isca artificial do pescador e companheiro de viagem “Toninho”, que afundava a isca quando o Gavião se aproximava para não machucá-lo, mas a imagem  do gavião dando aqueles vôos rasantes de encontro a isca foi mesmo maravilhoso. Quanto à pescaria, não era a época do tucunaré para pegar esse peixe teremos que nos programar e voltar a esse maravilhoso lugar no mês de agosto.          

Nota do pescador: Se puder viajar a Amazônia, vá! Pois realmente é algo indescritível, mesmo fora da temporada de pesca não nos frustramos, pois é um passeio repleto de experiências e conhecimentos que vamos levar a vida toda e teremos varias historias para contar. Visite também a “Pousada Amazônia Jungle Hotel”, pois tenho certeza que será muito bem recebido e a vontade de voltar será enorme.

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